Alagoano é convocado para o Mundial de Kung-Fu na China
Apesar de ter sido convocado, Victor de Oliveira precisa de investimentos para conseguir participar da competição
Levy Cordeiro
07/06/2025 às 8:52 - há XX semanas
Alagoano Victor de Oliveira, de 30 anos, foi convocado e pode representar o Brasil no Mundial de Kung-Fu, que será na China. Acervo pessoal
Victor de Oliveira, atleta alagoano de 30 anos, foi convocado para representar o Brasil no Mundial de Kung-Fu, que acontece entre os dias 14 e 22 de outubro, na China, e no Pan-Americano da modalidade, no México, de 12 a 17 de novembro. Apesar da convocação, ele ainda depende de investimento para garantir sua presença nas competições.
Natural de Alagoas e dedicado ao esporte desde os 12 anos, Victor alcançou a faixa preta aos 17. Hoje, segue uma rotina intensa de treinamentos com o campeão mundial Carlos André Feitosa, de olho no ouro internacional. “Receber a convocação novamente para o Pan e também para o Mundial representa um momento muito especial – é uma renovação, uma superação pessoal e profissional”, disse.
Victor de Oliveira foi convocado para o Mundial de Kung-Fu. Acervo pessoal
OURO E PRATA
Victor já representou o Brasil em outras competições, como o Sul-Americano de 2022, onde conquistou uma medalha de ouro e uma de prata. No entanto, ele enfrenta uma dificuldade recorrente no esporte nacional: a falta de apoio financeiro. “Como atleta independente, enfrento dificuldades financeiras, especialmente porque muitas competições têm custos elevados que não conseguimos cobrir por conta própria. Mesmo sendo selecionado, não consegui participar de eventos importantes como o Mundial de 2023 e o Pan-Americano de 2024. Isso é muito desmotivador”, afirmou.
Ele explica que o kung-fu representa mais do que técnica. “O kung-fu trouxe mais do que técnica: me proporcionou disciplina, saúde, autoconhecimento e uma nova perspectiva de vida. Acredito que o esporte é uma poderosa forma de expressar a identidade de um povo e, ao mesmo tempo, uma ferramenta de transformação individual e social”.
Victor busca apoio de empresas, instituições e da comunidade para viabilizar sua participação nas competições. “Para mim, estar de volta à Seleção Brasileira é a prova de que a persistência vale a pena, mesmo com todas as dificuldades de ser um atleta independente”, completou o atleta.
*Sob Supervisão da Editoria
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