Empresário é agredido com copo de vidro e leva 62 pontos no rosto
“Só vi um copo de vidro batendo no meu olho esquerdo. Coloquei a mão, muito sangue”, relatou a vítima
Metrópoles
09/06/2025 às 15:31 - há XX semanas
Golpe causou um corte profundo no rosto, e a vítima precisou de 62 pontos.. Redes sociais
O empresário Bruno Paranaiba Rugue, dono de uma empresa de coquetéis, foi agredido com um copo de vidro enquanto trabalhava em um evento privado no salão de um condomínio residencial no Parque Iracema, em Fortaleza (CE), no sábado (7/5). O golpe causou um corte profundo no rosto, e a vítima precisou de 62 pontos.
De acordo com a fotógrafa Karol Duarte, esposa de Bruno, o incidente aconteceu já no fim da festa. O agressor, um dos convidados do evento, entrou no bar em busca de cerveja. Bruno então o orientou a procurar um garçom, explicando que seu trabalho era apenas com coquetéis, e voltou a recolher o material.
Momentos depois, o homem retornou e agrediu o empresário com um copo de vidro.
“Não deu tempo nem de abrir a boca, banda tocando, ambiente escuro, só vi um copo de vidro batendo no meu olho esquerdo. Coloquei a mão, muito sangue. Olhei no espelho, meu rosto cheio de sangue. Tentei lavar, mas não parava, comecei a sentir muito mal: tontura, desequilíbrio, formigamento, pressão cair”, relatou Bruno Rugue em uma publicação nas redes sociais.
A vítima foi socorrida por uma enfermeira que estava presente na festa e levada em uma ambulância ao Hospital Instituto Doutor José Frota (IJF), onde recebeu os pontos no lado esquerdo do rosto. A Polícia Civil do Ceará (PCCE) investiga o caso.
Possível perda de visão
Segundo publicação de Karol nas redes sociais, o empresário está temporariamente incapacitado de trabalhar, corre risco de perder a visão e pode precisar ar por cirurgia plástica.
Bruno registrou um boletim de ocorrência e tenta identificar o agressor, já que o contratante do evento se recusou a revelar quem ele é.
“Estamos fazendo este apelo público por justiça. Não descansaremos até que o agressor seja identificado, responsabilizado e punido pelo que fez. A covardia não pode vencer. A violência não pode ar impune. E o silêncio de quem sabe e se cala é um grito de apoio ao agressor”, escreveu Karol.