Unidos eles são considerados imbatíveis. Paulo Dantas, Marcelo Victor, Renan Calheiros e Renan Filho. Com a aliança costurada em 2022 o quarteto tem hoje 92 dos 102 prefeitos de Alagoas, 24 dos 21 dos 27 deputados estaduais, 5 em 9 federais e 2 em 3 senadores. Juntos, eles teriam força para manter o domínio na política pelo menos nas próximas eleições.
“Enquanto o quarteto fantástico estiver unido será imbatível na política”. A frase é de um dos mais influentes interlocutores do Poder em Alagoas.
Desde 2022, quando Arthur Lira tentou impedir a eleição indireta de Paulo Dantas na Assembleia Legislativa, ando pela campanha eleitoral, com afastamento do governador, o grupo tem se mantido unido em todas as questões, indo para o embate em bloco contra os adversários, seja nas eleições municipais, seja nos tribunais, seja na articulação de partidos ou de alianças eleitorais.
O grupo seque unido. Mas pela primeira fez, com uma divergência exposta. De um lado os Renans defendem a nomeação de Marluce Caldas para o STJ. Marcelo Victor e Paulo Dantas apoiam o nome de Sammy Barbosa.
O processo de escolha do novo ou nova ministra do STJ, embora não comprometa aliança do grupo, terá desdobramentos que pode levar o “quarteto” a ter uma subdivisão, com prováveis repercussões para as eleições de 2026.
"O grupo vai permancer unido, independente desta questão do STJ, mas poderá ter posicionamentos diferentes em relação ao que não foi acertado anteriormente", pondera o interlocutor.
O quarteto mantém o compromisso para eleger o próximo governador e dar apoio ao primeiro voto de Senado. O resto vai depender de como evoluem ou não as conversas de JHC com os Renans. Paulo Dantas e Marcelo Victor já sinalizaram que não querem nenhum tipo de acordo com o prefeito de Maceió. Mas essa é outra história.